segunda-feira, 9 de julho de 2012

A liberdade no Filme "O Show de Truman"




O filme O Show de Truman é um prato cheio para ser analisado, não só filosoficamente, como na área da comunicação social, da sociologia e em várias outras vertentes. Contudo, o intuito aqui é esmiuçar essa grande obra – do diretor Peter Weir – especificamente no que tange ao tema da liberdade.

E a liberdade criticada pelo filme não está somente no fato de o personagem principal estar enclausurado em um reality show. Também há uma crítica com relação à liberdade amorosa, à liberdade de ir e vir, dentre outras; inclusive há também uma crítica à religião como um todo, como se fosse algo que restringisse a liberdade do ser humano. Isso tudo será visto adiante.

Como início, fundamental uma interpretação do enredo. Com muita inteligência, o diretor do filme coloca Seahaven – uma “ilha” na qual Truman vive – o cenário do maior reality show que o mundo já viu. Nota-se que o nome da ilha significa “Refúgio do mar”, “Abrigo do mar’, “Paraíso do mar”. Nesse “paraíso”, uma só pessoa é a estrela, o personagem principal (e o único que não sabe que é personagem, pois vive sua vida de forma real). O resto todo são atores, participantes do programa. Lá, tudo é mentira. Os amigos de Truman, a esposa, o emprego, a cidade.

“Não há nada de falso no próprio Truman”. Essa frase é de Christof, o criador do programa, o criador de tudo. Obviamente, não pode haver nada de falso em Truman. Por quê? Porque ele, como já dito, é o único que vive uma vida real, em que não é personagem. Além disso, seu nome: Truman: em inglês = True + man, que, ao traduzir para o português: verdade + homem, ou seja, Trumam = o homem verdade, o homem verdadeiro, o verdadeiro homem.

E em que consiste o verdadeiro homem? Num homem livre, ou seja, sincero para consigo mesmo, sem máscaras, sem outras personalidades, sem encenar seu próprio eu, um não-ator, um homem verdadeiro. E esse é Truman.

“É tudo verdade, é tudo real. Nada do que virem é falso, é apenas controlado”, diz Marlon, seu melhor amigo. Mas, será que o homem que não é livre e que não vive pela verdadeé real, tem uma vida real?

Mesmo tendo um ótimo emprego, um grande amigo e uma bela esposa, Truman não está satisfeito. Sem saber, tudo gira em torno de si, para que tenha uma ótima vida. E quem não gostaria de ser o Truman, que todos veem na televisão? A grande maioria das pessoas, de acordo com o senso comum, pensa que a vida da estrela é sensacional, maravilhosa. Mas ele quer mais do que aquilo. Quer viver a sua vida, não uma vida imposta.

E um dos aspectos em que ele está insatisfeito diz respeito ao sentimento, ao amor. Truman não ama sua esposa. Ama Lauren (ou melhor, Sylvia). Foi amor à primeira vista. Porém, nunca deixaram que eles tivessem uma relação, pois ele já estava destinado à se casar com Meryl. Mas ele quer viver um amor verdadeiro. Trata-se de uma necessidade de externalizar seus sentimentos verdadeiros, agir com liberdade quanto aos seus anseios afetivos.

Todavia, ao se relacionar com Sylvia, ela é retirada do programa e seu suposto pai diz que eles vão se mudar para Fiji. Desde então, Truman faz planos de também ir para lá. Dessa forma, ele sairia de seu mundinho, conheceria novos lugares e ainda reencontraria o amor de sua vida. Nota-se aqui o problema da liberdade de ir e vir, que sempre foi algo buscado e não conquistado por Truman.



E, efetivamente, um grande fator que o prende é a própria cidade de Seahaven. Desde criança, Truman quis ser explorador. Tinha planos de viajar, aventurar-se mundo afora. Mas sempre foi tolhido pelos pais, pelos professores, por seus dominadores presentes em toda a ilha. Inclusive, uma das formas de fazer com que ele ficasse ainda mais preso, foi a morte (mentirosa) do pai planejada por Christof, para que Truman ficasse com medo do mar e, assim, fixasse cada vez mais suas raízes no mundo ilusório. E, com a questão de Sylvia, o povo de Seahaven passou a ter ainda mais cuidado para que o grande astro não se empenhasse em “fugir”.

Interessante notar que o início de toda a desconfiança por parte de Truman se dá no início do filme, com a queda de uma luminária, que seria parte do cenário do programa, correspondente à estrela Sirius. Vejam, uma “luz” traz iluminação para Truman, e, assim, traz também o início do “conhecimento”, da verdade.

Depois disso, o problema da frequência do rádio, enquanto Truman dirigia, definitivamente o acorda do sonho. Ele começa a reparar na cidade. Nesse dia, não caminha para o escritório, mas para outro edifício, onde vê um cenário por trás do elevador. Isso o leva a novas desconfianças, a novos questionamentos, inclusive quanto à profissão da esposa. Isso tudo faz com que a força de vontade de Truman seja cada vez maior, a fim de se ver livre, a fim de encontrar a verdade. Em busca de Fiji, de Sylvia. Em busca de seu verdadeiro eu, em busca de sua liberdade.

Por fim, a crítica à religião, ou melhor, à Deus. O nome do criador do programa é Christof que, em inglês, pode ser destrinchado em: Christ + of. Traduzindo para o português = Cristo + de, ou seja, de Cristo, de Deus. Programa de Deus ou programação de Deus. Nesse viés, o mundo de Deus é um mundo de mentiras e, somente se livrando dele, como Truman faz no final do filme, é que se consegue atingir a liberdade, a verdade, enfim, é que se consegue ser um homem de verdade.

Eu, particularmente, discordo de tal crítica, como um todo, no sentido de que acreditar em Deus dificulte nosso acesso à liberdade e à verdade, mas concordo que algumas atitudes religiosas podem de fato atrapalhar o ser humano.



Continuando, numa certa parte do filme, em uma entrevista, é perguntado a Christof: “Por que acha que Truman nunca chegou a descobrir a verdadeira natureza do mundo que o rodeia?” E ele responde: “Nós aceitamos a realidade do mundo com o qual nos defrontamos. É muito simples”. Nesse momento, aparecem dois vigias assistindo à entrevista e um deles assente com a cabeça. Veja que os seguranças estão totalmente presos à televisão, ao programa, ou seja, aceitam a realidade do mundo a qual se defrontam, como Christof disse, e não fazem nada para mudar. Continuam prisioneiros da televisão.

E, tal como esses dois vigias, também as garçonetes, o homem da banheira, as senhoras no sofá de casa, quantos não são prisioneiros da televisão? E quantos não são prisioneiros de falsos relacionamentos? Quantos ainda não são prisioneiros de um trabalho do qual não gostam? De uma cidade na qual se entediam? Mas, mesmo assim, não têm a disposição necessária para tentar mudar de vida, para serem mais felizes, enfim, não têm a vontade de serem mais livres, de viverem de verdade, e não somente sobreviverem enclausurados.

Uma vida verdadeira, uma vida mais livre envolve muitas dificuldades, muitos sofrimentos. Perceber a ilusão é o primeiro passo. Depois, aos poucos, vem os outros, igualmente difíceis. Da mesma forma aconteceu com Truman. Sua dificuldade em lidar com a esposa, com o amigo, com a mãe (e com o pai). Consequentemente, sua decisão em abandonar a todos. E seu choro de angústia e revolta ao descobrir o fim do mar, a mentira face a face. Porém, depois, vêm a libertação.



Nesse momento, ele descobre quem ele é. “Você é o astro”, diz Christof. “Você era real, por isso todos gostavam de ver”, ele continua. E assim é o ser humano. O mais interessante, o que as pessoas mais gostam e mais respeitam é o homem verdadeiro, aquele que não mente, que não manipula, que não usa máscaras, que não é ator, que não é falso. E Truman é o trueman, o homem verdadeiro. O criador do programa continua: “No meu mundo, você não tem nada a temer”. Mas o que é melhor? Viver uma vida de ilusão, sem medos, ou uma vida verdadeira, livre, com os temores naturais?

Assim, Truman se livra de sua vida de mentiras. E todos comemoram: o povo do bar, as senhoras do sofá de casa, o homem na banheira e os dois vigias. Por fim, o programa acaba. É o fim da transmissão. Com isso, um dos seguranças diz: “Não tem mais nada para ver”. E vão mudar de canal. Ou seja, não foi somente Truman que se livrou de sua prisão. Todos os telespectadores também se libertaram de quase trinta anos de programa.

Percebe-se, assim, que existe um mundo mais verdadeiro, um mundo mais livre. Mas é preciso ter luz, é preciso conhecer, é preciso, enfim, ter olhos de ver e ouvidos de ouvir. 

Para isso, muitas vezes é preciso trocar de canal. Ou até mesmo desligar a TV. Você está disposto a isso?


quinta-feira, 26 de abril de 2012

O ser antissocial


Antissocial (sim, agora, com a nova regra ortográfica, é o jeito correto de ser escrito) denota uma pessoa que não interage ou interage fracamente em sociedade.

Mas quais são os motivos que leva alguém se tornar antissocial?

Vários. Pode-se citar traumas de infância, como bullying, violência sexual, violência física, dentre outros. E, em vários casos, infelizmente, o comportamento antissocial leva a alguns distúrbios psíquicos e – até mesmo – a alguns crimes.

No entanto, não são esses casos (mais graves) o escopo do artigo. Aqui, será abordado sobre aquele indivíduo que se torna antissocial por ser diferente da sociedade em geral, do senso comum. Diferença essa que não resulta de um trauma (como já citado), mas sim de uma percepção diferente do mundo, mesmo sendo educado nos mesmos padrões dos chamados indivíduos sociáveis.

Percepção diferente do mundo significa não se adequar aos moldes “impostos” pela sociedade. Esta vem do latim societas, isto é, “associação amistosa com outros”, e se caracteriza por pessoas que possuem uma generalidade de costumes e propósitos. Ou seja, quando alguém não se insere nessa generalidade, faz parte da minoria, é diferente.



E tal diferença, geralmente, resulta em exclusão, em preconceito, em intolerância. Por mais que um mundo liberal – aos poucos – aceite mais e mais as diferenças, elas ainda são analisadas com muito rigor e tradicionalismo pela sociedade. Dessa maneira, não é incomum verificar que muitos dos seres antissociais – isolados – pertencem à “classe” dos diferentes, das minorias.
Gordos, gays, negros, etc. já é assunto batido, exaustivamente comentado e discutido. Então, será deixado de lado. Os diferentes da vez são aqueles que fogem da opinião e dos valores do senso comum. 

E, assim como os seres dos "grupos" já muito debatidos, os agora protagonistas também seguem a regra, isto é, são marginalizados da mesma maneira por exporem suas opiniões e ações de modo diversos do geral, do comum, do default, do padrão.

Tais pessoas, por terem uma visão bem distinta da maioria acerca da vida, dos prazeres, da rotina, do trabalho, do dinheiro, etc., não se cansam de ouvir questionamentos sobre seu padrão de vida. Ainda que esses questionamentos ocorram de forma jocosa, não é muito agradável ser tomado como o diferente, em diversas situações.

O fato é que, com tudo isso, não é raro pessoas desse tipo se tornarem antissociais. Aos poucos, vão se cansando de ouvir as mesmas piadas, do incômodo velado (ou não), causado pelo afronta ao que todos aceitam, da rotulação de politicamente correto - e, consequentemente, chato. Assim, a reclusão e o isolamento é consequência do ser diferente, pela convivência e pelo modo como a sociedade trata essa questão.

Na Grécia Antiga, Sócrates dizia que estava fora de lugar, sentia-se um estrangeiro em sua própria terra, ao ser acusado pelos políticos da época. Não há dúvida de que era um ser diferente. Contestava a educação, a política, as crenças religiosas, isto é, o senso comum. Além do mais, não possuía a beleza física exaltada pelos gregos, muito pelo contrário. 

Contudo, não virou um antissocial. Nadou contra a maré a vida toda. Acabou sendo condenado à morte por isso. 



Alguém se lembrou de Jesus Cristo? Também diferente, também contra os valores sociais de sua época, também condenado.

Um viveu há 24 séculos; o outro, há 20. E, com certeza, são dois dos maiores exemplos como seres humanos. Entretanto, não foram tolerados. Imagina, então, se os diferentes de hoje, pessoas comuns, nada excepcionais, serão?

segunda-feira, 19 de março de 2012

"Ascensão, apogeu e... APOGEU"

Frases prontas, ditados populares, "clichês", voz do povo, senso comum. "Ascensão, apogeu e queda" é um enunciado inserido nessas categorias citadas. Baseado na história de grandes nomes, entre herois, conquistadores, políticos e afins, como, por exemplo, Aquiles, Júlio César e Napoleão, afirma que o ser humano trilha um caminho inexorável.

Tal caminho começa com a ascensão, que significa "elevação a um posto, dignidade ou poderio", de acordo com o Dicionário Aurélio. Abordando o cidadão comum, isto é, para não se restringir aos governantes ou pessoas com algum tipo de poder, pode-se dizer que alguém que obtém vitórias pessoas e/ou profissionais também ascende na vida. Conquista um emprego, passa no vestibular, compra um carro, reconcilia-se com um amigo, enfim, tudo isso pode ser considerado como um tipo de ascensão.



O passo seguinte é o apogeu, definido pelo mesmo Dicionário Aurélio como "o mais alto grau de elevação, o auge". É o ápice da vida de uma pessoa.



Consquentemente, depois vem o próximo nível: a queda. "Ruína, decadência".



Pois bem. Mas, será que é possível dividir a vida humana entre esses quesitos? Talvez, no caso de alguns personagens históricos/mitológicos. Júlio César e Napoleão Bonaparte ascenderam politicamente, chegaram no auge do poder ao conquistar algumas regiões e, depois disso, houve a queda de ambos, juntamente com a queda de seus respectivos impérios. Aquiles também se ascendeu aos poucos, foi conhecido por sua força, chegou em seu ápice ao ser um dos grandes responsáveis por tomar Troia e, pouco depois, foi morto.


Contudo, tais exemplos são suficientes para tachar esse caminho como obrigatório para todo ser humano? Ou, ainda que todos passem por "subidas, auges e ruínas", não me parece sensato que o percurso tenha que terminar com a queda. Por qual motivo não é possível se levantar, dar a volta por cima? Não obstante, infelizmente, não é incomum ouvir pelo mundo afora que todo homem tem sua ascensão, seu apogeu, e sua queda. E fim de papo.

O fato é que essa conclusão é equivocada. E é simples perceber o(s) erro(s). Pode ser abordado sob duas formas:

1) A queda é momentânea, e serve tão somente para buscar uma nova ascensão e um novo apogeu.
2) Mesmo no apogeu, no cume mais alto da montanha, existem alguns buracos, mas que não significam quedas. E é possível se manter no ponto mais alto do promontório, sem cair.

1)
Voltemos ao comentário acerca do "apogeu". Vamos supor que José tem 35 anos de idade, é formado em Direito há 10 anos, advoga em um escritório, está bem casado e vive razoavelmente bem financeiramente. Então, descobre que sua esposa está grávida do primeiro filho e, na mesma época, é aprovado em um concurso público do Ministério Público. Isso significa que ele alcançou o apogeu em sua vida? Até esse momento, sim, afinal, ele afirma que não havia sido tão feliz como agora, com a aprovação no concurso e com a notícia de que será pai.

Porém, quem disse que, no futuro, não poderá ocorrer novos apogeus? E aqui está a grande sacada. Por que, necessariamente, depois do apogeu, deve vir a queda como consequencia? Por que o próximo passo na vida de José é a queda? Ele perderá seu cargo no Ministério Público por alguma razão? Sua esposa o deixará? A gravidez será problemática e o filho nem chegará a nascer?

Ora, claro que são hipóteses possíveis de ocorrerem, mas são hipóteses. Não é uma regra. Ademais, ainda que uma ou mais dessas alternativas se concretizem, José pode lidar com isso de maneira sábia e não encarar como uma queda. Ou, ainda que ele saia chateado com a situação, é possível retomar o apogeu num futuro próximo. Exemplo: seis meses depois de receber as duas ótimas notícias, descobre que o concurso público foi anulado e, por conta de problemas na gestação, sua esposa sofreu um aborto involuntário. Obviamente, não é uma situação fácil de lidar. Dificilmente, José não ficaria triste. Mas, a vida continua. E seu grande trunfo é não desistir. Ou seja, pode até ser considerada uma queda em sua trajetória de vida, mas nada que seja definitivo. Basta sua força de vontade para se reerguer, estudar, passar em outro concurso e também tentar, junto à esposa, uma nova gravidez. Com o tempo, consegue a aprovação e também o nascimento de um herdeiro. E, novamente, estará em seu apogeu.

Disso denota que ao homem - mesmo que obtenha algumas quedas em sua vida - é possível sempre estar rumo ao apogeu. Como diria Fernando Pessoa: "Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

2)
Poderia usar o mesmo exemplo de José aqui. No caso, após sua aprovação no concurso e a notícia sobre a gravidez da esposa (após atingir seu apogeu), ele continuou batalhando no dia a dia da vida e, em meio às dificuldades inerentes a todos, manteve seu apogeu até o fim de seus dias. Mas, tudo bem. Vamos analisar outro caso.

Maria batalhou muito para ser uma atriz famosa. Desde os 8 anos de idade, estudou teatro. Em sua infância, não brincou muito de bonecas nem costumava dormir de tarde, depois de chegar da escola. Treinava, treinava. Na adolescência, não tinha muito tempo para gastar em internet ou em telefonemas com amigas. Dedicava-se às aulas de interpretações, às artes cênicas.

Até que, com 18 anos, conseguiu um papel coadjuvante em uma importante peça, na qual o ator principal era um renomado ator de telenovelas (ascensão). Maria desempenhou seu trabalho de forma esplêndida, o que lhe rendeu um convite para participar de um seriado de uma grande emissora nacional (apogeu).

Desse momento em diante, Maria continuou trabalhando cada vez mais para ser uma atriz ainda melhor, para conseguir se manter na emissora e até conseguir papeis mais relevantes em sua carreira. Não foi fácil, evidente. Sentiu saudades da família que deixou em sua cidade natal; desentendeu-se com colegas de trabalho algumas vezes; foi criticada em certas atuações; gostaria de ter mais tempo de descanso; etc. Ou seja, enfrentou inúmeras dificuldades, mas não deixou que isso se transformasse em queda(s). Pelo contrário, sua força de vontade fez com que - mesmo sendo desequilibrada por vários percalços - conseguisse se manter firme e bem estabilizada no ponto alto da montanha, no apogeu. Sua disciplina foi responsável por permanecer no auge.

Enfim, no caso em tela (assim como vários outros), não foi necessário passar por uma queda após o apogeu, o que demonstra que é plenamente possível efetuar um caminho de ascensão, apogeu e apogeu. Não é fácil, mas, com disciplina, amor e força de vontade, é realizável.

Ou seja, assim como a todos é possível alcançar o apogeu, também a todos é possível passar por cima da queda, de uma forma ou de outra. Importante é perceber que o mais difícil não é alcançar o auge pessoal/profissional, não é conseguir chegar ao ponto mais alto da montanha mais alta do mundo, mas sim conseguir estabilizar-se no topo e construir sua moradia nas alturas, sem escorregar. E, mesmo que eventualmente escorregue, basta vontade para conseguir subir novamente.

No fim das contas, o responsável é você mesmo, e mais ninguém. Tenha ânimo, disciplina, humildade, fé e perseverança. Faça sua parte e colha os frutos. O apogeu é logo ali.